03 outubro 2011

QUALIDADE DA ÁGUA DE POÇOS NA ZONA RURAL DE PARNAÍBA – PI


Autores
CARDOSO, A.A.(lattes)
FONTENELE, J.S.
FONTENELE, M.A.B.
GALENO, B.F.
FIGUEREDO JÚNIOR, L. G. M.

Tipo
ARTIGO
 
RESUMO
O objetivo do trabalho foi avaliar e monitorar a qualidade da água consumida nas localidades Olho D’água e Carpina, zona rural de Parnaíba – PI. Para realização do estudo, foram selecionados 12 (doze) poços nas duas localidades estudadas, dando-se preferência a poços comunitários ou de uso coletivo. As amostras de água foram coletadas durante um ano, a cada dois meses, sendo avaliados parâmetros físico-químicos (cloretos, dureza total, ferro total, nitrito, nitrato, oxigênio consumido, amônia e pH) e parâmetros bacteriológicos (coliformes totais e coliformes fecais). Para desinfecção da água dos poços selecionados aplicou-se três tratamentos: (i) garrafa mineira; (ii) garrafa preta e (iii) sementes de moringa. Os resultados obtidos indicam que para os parâmetros físico-químicos, as águas desses poços encontram-se dentro dos padrões estabelecidos pelo ministério da saúde, com exceção do pH e do cloreto, que apresentaram valores fora da faixa permitida. Por outro lado, em relação às análises bacteriológicas, as águas sem tratamento apresentaram índices altíssimos de contaminação por coliformes totais e fecais em 10 (dez) poços dos 12 (doze) analisados, o que classifica a água destes poços como impróprias para consumo humano, segundo os padrões do Ministério da Saúde (Portaria n.º 518, de 25 de março de 2004). O tratamento constituído da aplicação de hipoclorito de cálcio (garrafa mineira) mostrou-se eficiente (100%) na desinfecção de coliformes totais e fecais aos 10 dias após sua aplicação. Já os testes realizados com os tratamentos constituídos da utilização de “garrafa preta” e “sementes de moringa” não apresentaram eficiência satisfatória na desinfecção da água.

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